Esses últimos
dias têm sido muito frios, e enquanto nos deleitamos de face e chocolate quente
uma acusação se espalha pela rede: Lady Gaga influencia jovens a se tornarem
gays... Antes mesmo de lançar sua copia (ou não) de “Express Yourself” a excêntrica
e bizarra cantora já havia tomado a postura de luta pelos direitos dos homossexuais
pressionando o Senado dos EUA, estrelando clips polêmicos, enfiam... A pop star
anunciou recentemente uma parceria com uma rede de lojas para vender itens que
promovam o orgulho dos jovens serem o que são – independente da opção sexual. A
Associação da Família da Flórida, os acusadores, defendem que tal mensagem
seria irresponsável e levaria as crianças a “aceitar” a escolha errada, perante
a questão da sexualidade, levando em consideração o apelo emocional da
propaganda. Tanto a rede de lojas quanto a fundação da cantora a Born This Way
Foundation não responderam a acusação.
Que ídolos musicais
são incríveis formadores de opiniões e grandes influenciadores de seus fãs é
fato, mas será que poderiam estes influenciar até mesmo a opção sexual? Não
diria nem opção, eu diria condição sexual... Será que é mesmo como ronda a
rede: Lady Gaga seria mais uma peça da grande conspiração pra tornar o mundo um
caos e um reino de perversão e sodomia, talvez o que começou com a obra de Marquês
de Sade e alienígenas sinistros, blasfêmias, maneiras de controlar pessoas com
culpas e aquelas historias de queimar pessoas e o sorriso da Mona Lisa. Não sei.
O preconceito é tão vasto, a promiscuidade tanto hetero quanto homo estão
estampados por toda mídia e ruas, o principio de família esta tão difusa em estereótipos
bem sucedidos e infelizes que o simples fato de querer ser quem realmente é
fica pra depois, se caso for se enquadrar nesses estereótipos... Não sei qual é
a da Gaga, mas sei que ela é uma nerdalhona star que vem dado coragem a muitos jovens a mostrarem quem
realmente são e não se tornarem outra coisa... Nada é perfeito, e sabemos
disso, o reino pop que ela tem criado tem muitas questões a se discutir, mas
não seria ela um reflexo do que cada um é por dentro?
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